ORIENTAÇÕES PARA FORMAÇÃO DE NOVOS COMITÊS
COMO FORMAR UM COMITÊ
1: Formalização do comitê
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Articulação da Coordenação do Programa Estadual de Tuberculose (PECT) para mobilização das Coordenações dos PMCT da capital e dos municípios prioritários
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Identificação e mobilização da sociedade civil (membros de ONG, Fóruns, Movimentos Sociais, Ativistas da tuberculose, das pessoas vivendo com HIV/Aids, das pessoas em situação de rua, dos direitos humanos etc.)
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Identificação e mobilização de parceiros da gestão dentro da secretaria de saúde e de outras secretarias (como da vigilância, da Atenção Primária à Saúde, do LACEN, dos hospitais de referência, da assistência social, da saúde prisional, da justiça, da educação, da habitação etc.)
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Identificação e mobilização de outros parceiros estratégicos (como pessoas ligadas à academia - faculdades e cursos profissionalizantes, ao Conselho de Secretarias Municipais de Saúde – COSEMS, ao Conselho Estadual de Saúde, ao Conselho Estadual de Assistência Social etc.)
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Busca de apoio da SES/SMS
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Adaptação do documento de oficialização
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Articulação com SES para oficialização do Comitê e publicação das representações
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Adaptação da carta de apresentação e convite
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Adaptação do regimento interno (com missão e objetivos – construídos em conjunto com a Rede Brasileira de Comitês)
2: Construção do plano de trabalho
Este processo será realizado em conjunto com a Rede Brasileira de Comitês para o controle da Tuberculose, construído coletivamente entre todos os membros do novo Comitê. Para tanto, será utilizado como base a Agenda de Trabalho da Rede de Comitês para traçar prioridades conforme a realidade epidemiológica, social e operacional da TB. Importante buscar, para além das atividades específicas, a integração ao trabalho dos Programs Estaduais e Municipais de Controle da Tuberculose (PECT e PMCT).
Algumas atividades-chave podem ser incorporadas aos planos de trabalho dos Comitês, como:
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Participação em capacitações, encontros técnicos e eventos científicos, políticos e sociais relacionados à TB.
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Reuniões com secretários municipais de saúde, conselhos, parlamento e/ou seus representantes para sensibilização sobre TB e advocacy em relação ao compromisso político das gestões locais na luta contra a doença, como na inclusão da tuberculose no Plano de Saúde local e no estímulo à ampliação das ações de controle social relacionados à TB.
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Apoio no planejamento das atividades de controle da doença nos territórios.
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Ampliação de parcerias com secretarias, ONG, indústria, comércio e universidades a fim de conseguir viabilização financeira e/ou de recursos humanos para a realização de atividades.
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Ações na defesa dos direitos humanos e ampliação da proteção social, com foco no enfrentamento ao estigma e discriminação das pessoas acometidas pela TB.
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Ações sociais voltadas a grupos de maior vulnerabilidade ao adoecimento por TB, como a doação de cestas básicas para pessoas em tratamento da doença.
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Elaboração e disseminação de conteúdo sobre TB em mídias sociais (Facebook, Instagram, dentre outros) e imprensa (rádios, jornais, revistas).
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Desenvolvimento de atividades de mobilização social e culturais, como oficinas de teatro, música, grafites e exposições sobre a história da tuberculose.
3: Monitoramento e avaliação do processo de trabalho
4: Divulgação das ações realizadas pelo Comitê
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Divulgação local e estadual, por meio de relatórios para a Secretaria de Saúde e para o Conselho de Saúde, matérias em redes sociais e imprensa etc.
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Preenchimento da planilha anual disponibilizada por link pela Rede Brasileira de Comitês para construção da publicação de atividades anuais.
MATERIAIS PARA APRESENTAÇÃO DO COMITÊ
PANFLETO PARA APRESENTAR O COMITÊ (pode ser impresso ou divulgado em redes sociais)
APRESENTAÇÃO EM EVENTOS E REUNIÕES (pode ser editado)
MODELOS DE DOCUMENTOS PARA FORMAÇÃO DE UM COMITÊ
COMO SE TORNAR MEMBRO OU PARCEIRO DE COMITÊ
Para se tornar membro e ajudar na luta contra a tuberculose, entre em contato com o comitê do seu estado. Para saber os contatos, acesse aqui.